Maria, um anjo sossegado desde 2015

A escolinha da Mimi é a melhor do mundo. Não foi a nossa primeira escolha mas, hoje, percebemos que há males que surgem por bem e que ela está super bem entregue, com educadoras que lhe dão colinho, muito mimo e estão sempre atentas e preocupadas a qualquer pormenor. 

Lá me vão dizendo que ela dorme pouco (nada que me surpreenda), que acorda ao mínimo barulhinho e que tem uns belos pulmões, na hora de (chorar) se fazer ouvir. 

Na quarta-feira, a G. contava-me, divertida, que a Mimi tinha adorado a aula de música, que o professor lhe passou umas pequenas maracas para a mão mas que, depois, não foi fácil tirá-las pois ela decidiu mostrar os seus dotes vocais, na vertente "sei berrar mais do que vocês pensam".

Na semana passada, uma das educadoras da Maria saiu para outra sala. É uma querida (tal como a que a substituiu) e hoje de manhã, a entrar no externato, encontrei-a e brinquei com ela.

- Então, C., abandonou a Maria? 

- A refilona... 

Ups... Mimi, a refilona!

Fui deixar o carrinho e já com a refilona ao colo, apareceu a S., coordenadora da creche. Perguntei se podia levar a Maria para dentro. Claro que sim e "anda cá, meu mau-feitio!"

Mau-feitio? Refilona? Foi o que ouvi num espaço de menos de cinco minutos. Pequena Maria tem cinco meses. Ai quando ela souber o significado do não...

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