de quando "se evolam tantos anos"
"E por vezes por vezes ah por vezes num segundo se evolam tantos anos" Tenho comigo estes versos de David Mourão- -Ferreira, sempre, como que num constante lembrete do que são os dias que passam. E assim foi 2023, um carrossel imparável de emoções que tanto fazem sorrir, como, no instante seguinte, trazem as lágrimas incontidas de quando dói. Conseguimos, a meio do ano – 1 de julho de boa memória - pôr as duas miúdas mais fixes do planeta a receber abraços e beijinhos mil, a dizer que sim à fé que cresce lá dentro. Caímos, logo depois, no cinzento dos dias, certos de que é na resiliência que se escreve o nome deste apelido de que nos batizaram. Vamos à luta, sempre, iremos e vamos mais, quando é preciso, porque sabemos que somos (muito) capazes. Foi embora a Madrinha, dois meses depois. Perguntava a Kikó por que “é que ela não sai da caixa” e quem “conduz até ao Céu”. Saberemos, sempre, minhas filhas, que aquela caixa tem o nome da entrega e que, quando ela se fechou