Cancro mata. Ponto.



Há assuntos que me são particularmente caros e sobre os quais, por esse motivo, prefiro guardar a opinião apenas para mim. Achei, no entanto, que esta deveria partilhar pois traz consigo alguma publicidade que, 365 dias por ano, me parece pertinente.




Outubro é o mês internacional de Prevenção de Cancro da Mama. E o cancro mata. Ponto. Sem mais. 

Porque atinge muitas famílias e traz consigo a sensibilidade própria de quem vive dias de angústia, de incerteza e de perda, multiplicam-se as campanhas pseudo-fraternais de alerta, de "compre-lá-esta-camisolinha-que-uma-parte-é-para-ajudar". Não, senhores. Não. Não. Isso é uso, abuso e mais abuso. Uso e abuso da boa vontade de pessoas que, sensíveis ao tema, acabam por comprar. Chamem-lhe o que quiserem. Já lá caí. Já comprei tudo e mais alguma coisa e não... Não é necessário. 

Dir-me-ão que vale pelo alerta. Não, senhores. Não. Se a boa vontade fosse assim tanta, usariam as montras ou as newsletter (e todos os mesmos canais que usam para publicitar o produtinho solidário) para fazer o tal alerta, que, sim, é tão válido e necessário.

Poupo-me a desvarios anti-campanhas que dão uma percentagem para fins de marketing. Centro-me no que vale: quem quer ajudar, poderá faze-lo sempre: nos peditórios, nas campanhas da Liga, no IRS, numa transferência bancária. 

Por cá, a 30 de Outubro comemora-se do Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama e, ao longo do mês, há uma série de iniciativas que visam a sensibilização para esta problemática. Para quem pode dar uma ajuda, de 31 de outubro a 3 de novembro, haverá o peditório nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Para os outros dias do ano, há sempre forma de contribuir aqui.

 

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