da vida. simples.


A caminho do trabalho, uns dias antes da Páscoa, enquanto ouvia a Comercial, fiquei com uma letra no ouvido. Não registei de quem era ou quem cantava. Mas percebi que era aquilo que é a vida. Ou deveria ser.

Nem de propósito, no final do dia, um colega comentou a simplicidade dessa mesma letra e como deveríamos ser e fazer da forma que a música canta. Pesquisámos e chegámos a este Trem-bala que, em tom de embalo, diz o que, tantas vezes, tentamos dizer nas entrelinhas da vida. E depois esquecemos. E reclamamos. Voltamos ao ponto de partida, voltamos a esquecer e a reclamar. E, no fundo, tudo seria tão simples quanto este trem (docinho do Brásiu) nos relembra.

Não é sobre ter todas pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós

É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito é saber sonhar
Então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar

Não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo e também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo em todas as situações

A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?

Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe p’ra perto de mim

Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar
E sim sobre cada momento sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr contra o tempo p’ra ter sempre mais
Porque quando menos se espera a vida já ficou p'ra trás

Segura teu filho no colo
Sorria e abrace teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Por isso, nós, por aqui, preferimos os amigos. E sonhar. E zelar pelas pessoas do nosso Y. Fazer caminho.
Por isso, nós, por aqui, preferimos os sorrisos. Sempre os sorrisos.
Simples.

[para ouvir, em repeat, aqui]

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